Um limite emocional requer que você se erga ao nível do desafio – um apelo saudável para o crescimento pessoal. Uma barreira, por outro lado, consiste numa restrição emocional ao seu desenvolvimento, o que poderá ser prejudicial. Nesta Atividade, aprenderá a distinguir entre ambos, bem como a transitar de um estado de medo para um de empoderamento.
Um limite emocional requer que as suas capacidades transcendam os desafios e superem as emoções negativas, aprendendo e crescendo ao longo do processo. Uma barreira, porém, mantém-nos presos à resistência à dor ou à nossa incapacidade de ver com clareza outra perspetiva.
O que acontece quando atinge uma barreira no processo de tomada de decisão?
Se isso acontecer, terá duas opções:
- Resistir, tentando passar por cima – o que lhe causará mais dor
- Dissolvê-la – capacitando-se a si e aos outros ao longo do processo
Já que a resistência não lhe será útil, considere estas duas formas de dissolver uma barreira emocional:
Comunicação
Renegar os seus sentimentos, projetando-os sobre outras pessoas, leva a uma quebra na confiança e a uma desvalorização do relacionamento. Comunicar os seus sentimentos aos outros fortalecerá a confiança e a conscientização.
Mindfulness
Muitas vezes, as respostas que procura estão dentro de si. O mindfulness ensina-o a tornar-se consciente dessas respostas, escutando atentamente o que já está dentro de si.
Abrir o espaço do coração
Tanto o mindfulness quanto a comunicação lhe darão a oportunidade de compreender quem é. Ao tornar-se consciente da sua identidade, poderá crescer na sua sabedoria e verdade, abrindo um espaço para se ligar ao seu propósito.
Só poderá consegui-lo, contudo, se tiver uma mente clara. Os problemas não se resolvem no mesmo nível em que foram criados. Por este motivo, apenas poderá tomar conhecimento das opções para resolver o seu problema de barreira se tiver criado algum espaço à volta dos seus pensamentos.
Ao abandonar o pensamento e a lógica, permitir-se-á entrar no espaço do seu coração. Aqui, poderá sintonizar com a sua intenção e manifestar o que deseja na realidade, dando um sentido à sua experiência de vida.
O efeito no tempo
Isto não significa que a lógica não seja importante. O que sugiro é que, como acontece com o Yin e o Yang, necessita de ambos.
Quando nos sintonizamos com o processo criativo, fazemo-lo pensando e interagindo com ideias ou pessoas – o que faz com que o tempo acelere e as situações se tornem mais complexas. Como resultado, o processo criativo pode cultivar um ambiente pressurizado, em que os conceitos são amplificados – incluindo a perceção do tempo.
Num contexto pressurizado e amplificado, o medo (um estado de consciência contraído) atrasa tudo. A expansão e a relevância, por outro lado, aceleram tudo – fazendo com que o contexto pareça desacelerar. No entanto, esta não é a contradição que parece.
Para exemplificar: pense em quanto tempo sente que um exame demora a passar quando não sabe as respostas – choca contra todo o tipo de barreiras, que o impedem de avançar com alguma clareza ou propósito. Mas, se estiver descontraído, focado e confiante, vai confiar na sua capacidade de transcender o desafio em questão. Se tiver dedicado tempo ao estudo e tiver adquirido as competências e conhecimentos relevantes para responder às perguntas, nesse caso o tempo parece voar – e supera-se no teste.
Trata-se do mesmo conceito com a maturidade. Quanto mais maduro for, mais ampla a perspetiva que poderá ter. Se não conseguir soltar o seu medo, não poderá desenvolver as competências que o capacitem a envolver-se com o contexto.
Medo vs. Empoderamento
Mas o que tem isto que ver com o mindfulness?
Desenvolver a atenção plena ajuda-o a desenvolver a presença. Quando está profundamente presente, encontra-se num elevado “estado gama”; o seu cérebro trabalha mais rapidamente e consome mais energia. Torna-se tão profundamente presente que tudo parece desacelerar. Isso permite-lhe considerar diversas opções antes de tomar uma decisão mais alinhada com o seu contexto.
Esta é a diferença entre o medo e o empoderamento como motivo de participação. No estado de medo, é motivado pela necessidade de se livrar da sensação de que há algo “errado”. Mas, quando é fortalecido pelo amor, pela relação e pela necessidade de colaborar, sente-se compelido a ajudar os outros.